CULTURA E ARTESANATO
Canoa Quebrada - CE - Brasil
Jornal - Canoaracati - Canoa Quebrada
Matérias Jornal Março de 2011
EXPEDIENTE
CANOENSES ILUSTRES

 

Desenho original de Angelo Agostini publicada na Revista Ilustrada em 1884, homenageando o jangadeiro cearense Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, também conhecido como Dragão do Mar, lider da paralisação do mercado escravista no porto de Fortaleza, em janeiro de 1881.
Em 25 de março de 1884, graças a essa manifestação popular, o Ceará libertava seus escravos 4 anos antes da libertação dos escravos no Brasil.
Francisco José do Nascimento, o "Dragão do Mar", foi líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas da escravatura. Nasceu em Canoa Quebrada no dia 15 de abril de 1839. Seu pai Manoel do Nascimento faleceu nos seringais Amazônicos. Sua mãe Matilde Maria da Conceição o criara em meio a muitas dificuldades. "Chico da Matilde ", como era conhecido Francisco José, se viu desde cedo envolvido no cotidiano do litoral. Tendo que trabalhar muito cedo, começou como menino de recados a bordo do navio Tubarão. Depois passou à profissão de prático, para finalmente chegar a prático-mor da barra do Porto de Fortaleza. Francisco José só aprenderia a ler aos 20 anos de idade. Transportando nas jangadas mercadorias, inclusive escravos, entre os navios e terra firme. A seca que assolou o Ceará entre os anos de 1877 e 1879 desorganizou a produção do estado e matou de fome, de varíola e de cólera mais de um quarto da população. Durante a tragédia, foi organizada uma campanha de socorro às vítimas e Francisco, ao participar do esforço de ajuda à população, conheceria João Cordeiro, o então comissário-geral dos Socorros Públicos.

Francisco José do Nascimento - Dragão do Mar
Dragão do Mar

O laço entre os dois se estreitaria com a causa abolicionista. Arrasados pela seca e pelo cólera, os grandes proprietários escravistas do Ceará, para minimizar seus prejuízos, procuraram vender seus escravos aos fazendeiros do sudeste, onde havia grande demanda de mão-de-obra em função do cultivo do café. O preço era favorável. Mas, para isto, era preciso embarcá-los no Porto de Fortaleza. Casado com D. Joaquina Francisca, o Chico da Matilde adere a causa abolicionista e não mais permite o tráfico de escravos. Pela sua coragem tornou-se herói nacional, sendo recebido na corte imperial pelo nome de "Dragão do Mar". Faleceu em 6 de março de 1914. Em 1874 foi nomeado prático da Capitania dos Portos, convivendo com o drama do tráfico de escravos e sendo mulato, se envolveu na luta pelo abolicionismo, e uma de suas atitudes foi o fechamento do Porto de Fortaleza ao tráfico de escravos para as outras províncias. Isso lhe custou seu cargo em 1881, por conta do movimento dos jangadeiros acima descrito.Ao longo da década de 1880, começaram a surgir sociedades civis engajadas na luta abolicionista, como a Sociedade Cearense Libertadora, fundada em 1880, e que tinha João Cordeiro como presidente. Esta sociedade teve apoio incondicional de Francisco, que chegou a ser eleito seu diretor. Sob o slogan de “no Ceará não se embarcam escravos”, os jangadeiros, liderados por Francisco, impediram o embarque de cativos, bloqueando o porto. Francisco foi ameaçado com perseguições e com uma ação judicial por crime de sedição. Mas graças à sua vigilância e ação firme, o porto se manteve inviolável. Sem alternativa, os senhores de escravos acabaram concordando com a liberdade de seus cativos.A notícia espalhou-se rapidamente em todas as cidades, sendo decretado o fim da escravidão no estado do Ceará. Em 1884, o estado foi o primeiro a abolir a escravidão, quatro anos antes do restante do Brasil.Em 30 de novembro de 1882 lança seu brado libertário no Porto de Fortaleza : "não há força bruta neste mundo que o faça reabrir ao tráfico negreiro !

O jangadeiro Francisco José do Nascimento foi herói da abolição no Ceará. Sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, rendeu-lhe o apelido de Dragão do Mar.Em 25 de março de 1884, os abolicionistas da Corte levaram-no ao Rio de Janeiro para uma visita de 15 dias, com direito a desfile ao longo da cidade e festas em sua homenagem.

Com o advento da República, João Cordeiro assumiu brevemente a presidência do estado. Nessa ocasião, entregou ao Dragão do Mar a patente de Major-Ajudante de Ordens do Secretário-Geral do Comando Superior da Guarda Nacional do Estado do Ceará, em reconhecimento de sua bravura. A Guarda Nacional era uma das corporações mais importantes do estado brasileiro e com grande visibilidade social.O Dragão do Mar faleceu em 1914 em Fortaleza.Em 1884, depois da abolição total dos escravos no Ceará, ele foi ao Rio de Janeiro levando a jangada Espírito Santo, com a qual havia participado da greve. Lá a jangada ficou no Museu nacional e o Imperador o reconduziu ao cargo perdido antes.
Em 1890, recebeu a patente de Major - Ajudante de Ordem do Secretário Geral do Comando Superior da Guarda Nacional do Estado do Ceará.
Pela sua coragem tornou-se herói nacional, sendo recebido na corte imperial pelo nome de " Dragão do Mar ". Faleceu em 6 de março de 1914. Ele dá nome, por exemplo, ao Centro de Cultura do estado, que fica próximo a praia de iracema, aqui em Fortaleza. Vale a pena dar uma passada lá!

Cultura: A riqueza de um povo

O que é Cultura ? segundo o dicionário cultura significa: Conjunto de costumes, crenças e atividades de um grupo social.
Com suas raízes na história, influenciada pelo clima e outros inúmeros fatores, podemos dizer que cultura é A FORMA DE SER de um povo. Todo ser humano nasce com características individuais que serão moldadas de acordo com a cultura vigente a seu redor. A criança Boliviana nascida no agreste Altiplano aprenderá a lidar com cabras, se vestir com grossas roupas tecidas manualmente e dormirá ouvindo canções de ninar em idioma Aymará, ancestral cultura que sobreviveu a chegada do colonizador europeu que impôs por estas latitudes sua cultura a ferro e fogo. A criança urbana do centro de São Paulo e a indígena que brinca no igarapé na floresta amazônica são ambas brasileiras, porém é inegável que irão crescer sob estímulos radicalmente diferentes. Assim, cada individuo será determinado, marcado indelevelmente desde cedo tanto nos traços físicos como nos emocionais e mentais por esta “forma de ser”. Ao mesmo tempo que recebe esta carga cultural que o modela, ele próprio se torna o agente continuador dela. Curioso por natureza, o homem viajou entrando em contato com outros povos aos quais influenciou sendo também por ele influenciado, disseminando costumes diferentes que hoje são mostrados em tempo real pelos quatro cantos da terra via meios de comunicação de massa.

BRASIL - CANOA QUEBRADA

Gigante por natureza, Brasil abriga dentro de si uma diversidade enorme de climas, ecossistemas, raças e culturas. Índios, negros, africanos, europeus, e mais tarde asiáticos e latino americanos tornaram o Brasil do século XXI um caldeirão cultural singular no planeta. Em que outro lugar podemos encontrar abrigados sob uma mesma bandeira um índio que nunca teve contato com homens brancos, vivendo igual como 2.000 anos atrás viviam seus antepassados, ao tempo que laboratórios realizam pesquisas com biotecnologia de ponta a nível mundial ?
Nos vários “paises” que o Brasil comporta dentro de si floresceram inúmeras culturas, que sob o calor do trópico adquiriram forte personalidade, sendo famosas algumas características que as diferenciam das demais, com destaque para: alegria, hospitalidade, criatividade. É neste contexto que uma vila de pescadores perdida no meio das dunas assoma para o mundo nos anos setenta. Situada a beira-mar no Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, Canoa Quebrada era habitada por pescadores e labirinteiras, duas atividades sob as quais girava a economia e a vida comunitária, marcando fortemente sua cultura tradicional de praia nordestina. O vilarejo recebia visitas esparsas de vizinhos, parentes e vendedores que se misturavam aos raros turistas, quase sempre vindos de locais próximos ou Fortaleza. A beleza natural com falésias vermelhas, mar verde morno e calmo, brancas dunas e clima tropical estável o ano todo fazia Canoa

interessante, mas sem dúvida o maior atrativo que fez Canoaser conhecida no mundo todo foram suas características culturais, principalmente a incrível hospitalidade, o desejo de receber o visitante e conversar, trocar informações. Ao longo do litoral Nordestino e Brasileiro existem inúmeros vilarejos parecidos com Canoa Quebrada, porque então essa preferência pelo lugar demonstrada no fluxo incomparável de turistas? O mundo dos anos 60 vivia sob o impacto da contestação jovem, o rock, a liberação sexual, o protesto contra a guerra do Vietnam, a revolução cubana, o “ Flower Power”. A juventude queria viver “algo diferente”. Os hippies saem das tocas e começam a rodar a estrada atrás do sonho do “mundo melhor”. Os que chegam a Canoa Quebrada se deparam com aquilo que procuravam. Sendo muito bem recebidos, a primeira impressão foi ótima. No meio da areia interminável, rodeado pelo céu azul e o verde mar, o oásis prometido. Beleza natural aparte, o tesouro imaterial que mais atrai é a liberdade. Nesta ilha dunar, ninguém liga se você esta vestido assim ou assado, pobre ou rico, cearense ou gringo, se toma banho de mar desnudo, se namora muito ou nada. A cultura canoense hospitaleira e livre vem como anel ao dedo aos buscadores do novo mundo. Além do mais o povo é pacifico e alegre. Ainda quer mais? Porque tem mais. A chegada do turismo possibilita que os visitantes deixem de se-los, ficando por aqui muitos, já que trabalho não falta e para que viajar pelo mundo se agora o mundo é que esta vindo para cá? Junto com o turismo vieram os objetos de consumo, melhores condições materiais, educação e saúde melhoraram. O que possibilitou a transição calma sem maiores resistências. O caldeirão Canoa Quebrada começa a fervilhar nos anos 80 antecipando o fenômeno depois conhecido como “Globalização”, isto é o contato rápido com diferentes culturas, a convivência com pessoas e costumes diferentes, a concorrência comercial, a chegada do poder público, além de mazelas como tráfico de drogas, violência, poluição. Canoa recebe em menos de vinte anos uma overdose de “modernidade”, e passa diretamente e sem anestesia do século 19 para o século 21. E onde entra o “choque de culturas” nisso tudo? Não entra, simplesmente porque não houve “choque”. Bem diz o ditado popular “quando um não quer, dois não brigam”, ou não chocam. A cultura canoense por ser de índole liuvre, permissiva, não tem medo do novo, da inovação. Antes disso, sem perder o referencial, ela incorpora ou então aceita novos valores. Assim, o aluvião cultural não levou consigo aquelas características básicas que continuam vivas, encantando até hoje os visitantes que estão, como antes, procurando o “mundo melhor”. Estes patrimônios culturais em grande parte devem sua preservação ao trabalho realizado pelos agentes culturais, artistas e animadores que junto com os recém chegados trabalharam e ainda trabalham na promoção cultural.

Fonte: Jornal CANOARACATI - Indio

Projeto Lance Livre : No dia
1º de Outubro
acontecerão dois jogos de basquete (masculino e feminino)
Projeto Lance Livre - Canoa Quebrada
Projeto Lance Livre - Canoa Quebrada
Projeto Lance Livre - Canoa Quebrada
Projeto Lance Livre - Canoa Quebrada

O Projeto Lance Livre é uma ação de incentivo ao basquete que está funcionando desde 6 de agosto de 2007 com a participação de dezenas de crianças e adolescentes.

No dia 1º de Outubro acontecerão dois jogos de basquete (masculino e feminino) no Pólo de Lazer em Canoa Quebrada ás 16:00 horas,com a participação dos jogadores e técnico do Instituto São José, com a intenção de divulgação do projeto e, principalmente, com o objetivo de incentivar os atletas do projeto.

Contamos com sua presença no local e data citados para tocermos juntos por nossos jovens atletas.
E gostariamos de contar, também, com sua colaboração de apenas R$ 5,00 para que possamos dar o melhor auxílio aos participantes como jogadores, técnicos, árbitros e organizadores.

Desde já agradecemos sua colaboração

Bárbara Nicelle e
Eugênio Pacelle

Rejane faz trancinhas em casa ou vai onde você estiver.
Trancinhas
Trancinhas Trancinhas Trancinhas Trancinhas
Trancinhas Trancinhas Trancinhas Trancinhas
Ateliê e Loja Móvel: Art coqueiro - artesanato em palha de coqueiro.
Artesanato com palha de coqueiroartesanato feito de palha de coqueiroartesanato feito a partir da Palha do coqueiropaozeira feita de palha de coqueiro - Canoa Quebrada
ART COQUEIRO - E-mail: artcoqueiro@hotmail.com - Telefone: (85) 8845-8603
 
Labirinteiras: Renovando a Tradição
 

Arte secular transmitida de geração em geração: O trabalhador requer habilidade, criatividade, paciência e conhecimentos em matemática e geometria. Uma visão aguçada e destreza nas mãos também são alguns dos itens necessários para compor a delicadeza dos desenhos nas rendas de labirinto. A técnica é uma herança européia, mais precisamente portuguesa, e chegou ao Ceará em meados do século XVIII. Inserido na cultura praieira cearense, o labirinto é uma técnica artística de domínio popular. Aracati e comunidades próximas como Canoa Quebrada, Marjolândia, Córrego dos Rodrigues, Córrego da Nica, Cumbe, Quixaba e São Chico, são expressivos redutos de labirinteiras.
A arte de rara beleza sobrevive através das gerações, e do apoio recebido de órgãos como o SEBRAE, que com o Programa de Artesanato Irmãos do Ceará fornece meios para as labirinteiras valorizar e perpetuar a cultura da região, paralelamente em que promovem e potencializam o comércio das rendas.
O articulador regional do Sebrae Litoral Leste Carlos Paulino ressaltou que os técnicos observaram um fator importante, e que causou preocupação, "notamos que o labirinto contava com artesãs de faixa etária avançada, havendo poucas jovens entre elas", destaca. Sendo, então, um dos objetivos dos cursos e palestras ministrados pelo órgão o resgate das novas gerações. Outros pontos abordados pela instituição, e de suma importância, são a sensibilização, o gerenciamento e a disponibilidade do mercado (retorno financeiro).
A labirinteira da praia de Marjolândia, dona Mocinha afirmou que naquela localidade grupos de jovens serão iniciadas na técnica secular em breve, "já estamos organizando o local para as aulas, e em breve elas aprenderão os primeiros pontos", disse satisfeita a artesã.
O labirinto é admirado por visitantes do Brasil e do exterior que chegam ao Ceará, e que encantados levam para seus locais de origem alguns exemplares da preciosa arte. As peças também podem ser produzidas por encomenda.
Na praia de Canoa Quebrada a Associação de Moradores dos esteves mantém um grupo de vinte labirinteiras. Atualmente elas se dedicam a uma encomenda de cem peças de panos de copos que fará uma longa viagem até o seu destino final: o Japão. "A empresa japonesa Topper apóia o projeto esportivo "Crianças de Luz", e é para ela que estamos preparando o trabalho", salientou a labirinteira Fianga. Ela que aprendeu a engenhosa arte aos 7 anos observando a irmã mais velha diverte-se hoje relembrando o começo, "quando errava um ponto levava uns cascudos da minha irmã até acertar", disse sorrindo Fianga.
A finalidade de manter a tradição de uma arte tão trabalhosa e pouco valorizada é uma tarefa difícil em um terreno que se apresenta muitas vezes hostil. Esta hostilidade pode ser traduzida na forma de turistas acharem as peças caras, ou os jovens sentirem­se atraídos por trabalhos mais rendosos em grandes centros, e consequentemente não apresentarem interesse em aprender o ofício, o que compromete a continuidade da tradição na região. Porém mesmo enfrentando estas adversidades o labirinto continua em destaque dentro do artesanato cearense. É arte mesmo, que numa menor escala ainda se fortalece e continua a existir através das mãos de jovens e crianças, que certamente, manterão viva a tradição.
O DESENROLAR DAS LINHAS DESTA INTRICADA ARTE
A renda de labirinto é um minucioso e rico artesanato, feito através de 15 etapas. No final do serviço podemos admirar desenhos de diversas formas como pássaros, flores, ramagens, palmas ou figuras geométricas. O resultado conquista quem vê a formosura e a delicadeza das peças.
O labirinto é também uma arte de equipe, pois dependendo do tamanho da peça geralmente os passos do trabalho são divididos entre várias mãos. Os tecidos utilizados no Ceará, geralmente são o linho para serviços de cama, mesa e roupas, o organdi para trabalhos mais delicados como toalhas de bandejas, o tergal para roupas, o bramante para lençóis, e ultimamente tem-se utilizado o tecido de sacos de aniagem para roupas esportivas e panos de enxugar pratos, e seda em sofisticados xales e lenços sociais. As cores dos tecidos empregados são tradicionalmente o branco ou cores bastante suaves, entretanto nos últimos tempos por influência do mercado, se tem empregado tons mais fortes.
Uma boa pedida para quem deseja conhecer os belos bordados é visitar o Centro de Artesanato de Aracati, localizado atrás da Igreja da Matriz, construção histórica tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Lá o visitante terá a oportunidade de conhecer e adquirir peças únicas do conhecido trabalho das labirinteiras cearenses. Além do labirinto o artesanato de areias coloridas, e da palha da exótica carnaúba (árvore símbolo do estado do Ceará) também recebem apoio do SEBRAE.

 

Fonte: Livro "Aracati Labirintos de Sonho e Luz" e Jornal Informativo Comunitário "Canoaracati"

Cultura e Artesanato em Canoa Quebrada
 

Galeria de Artesãos Nautilus

Canoa Quebrada, já foi o local preferido dos hippies e artesãos do mundo todo, é por esta razão que hoje Canoa tem uma diversidade maior do que em outras regiões. Os artesãos que moram em Canoa foram desenvolvendo e aprimorando diferentes técnicas para criar produtos diferenciados. Além do já bem conceituado artesanato local, alguns trabalhos se destacam pela técnica original, muito procurada por turistas estrangeiros.

Fone: 88 88246223

 
 
 
ARTESANATO FEITO DE MACRAMÉ COM FIO ACERADO. ( ARTESÃO: MATIAS )
 
ARTESANATO VIDRO COLORIDO E PRATA. ( ARTESÃO: ALEJO )
 
ARTESANATO COM SEMENTES, COCO, MADEIRA E PRATA. (ARTESÃO: MALCOM)
 
ARTESANATO COM CONCHAS DA PRAIA (ARTESÃO: SORRISO)
 
ARTESANATO EM PRATA E PEDRAS (ARTESÃO: ERIC)
Artesanato em Prata  
 
ARTISTA PLASTICO (BETO)
Pablo Javier Villar
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